SÉRIE OVNI - FENÔMENO BUMERANGUE 3
Impossível, à esta altura, ser coincidência. Havia deixado um pouco de lado o assunto UFO, em parte em decorrência do meu envolvimento com a produção dos próximos livros, e artigos para os endereços onde participo como colunista, em parte por me achar um tanto enfastiada com o volume enorme de farsas e de informes mirabolantes a respeito do assunto, desde que nele me enfronhei com maior comprometimento. Em decorrência disso mesmo, começo a perceber que talvez, e em razão de coisas que me escapam, apraz a esses visitantes, ou antes responsáveis pelos aparecimentos autênticos de objetos não identificados, não permitir que alguns se distanciem completamente dos assuntos que lhes dizem respeito - ou pelo menos nos submeterem a determinado gênero de experimentos sensoriais e extra-sensoriais cujo escopo nos escapa ao entendimento. Hoje - sábado de feriadão - após o almoço, e correndo no Rio de Janeiro uma tarde morna e aprazível de sol, com céu límpido de pouquíssima nebulosidade, quis descansar um pouco na varanda do meu apartamento, observando o movimento dos beija-flores que certamente aparecem, disputando espaço sempre que disponibilizo no gradeado os enfeites com o preparado açucarado que tanto apreciam. Sentando-me, todavia, e olhando o céu, ocorreu-me aos pensamentos sem mais nem menos, e após muito tempo sem mais me deter no tema que já rendera textos, leitura, vigílias e prolongadas reflexões a cada visualização acontecida no decorrer dos anos: - "Nunca mais me apareceu nada. Foi bem ali, naquele trecho de céu, que avistei aquele bumerangue pela última vez..." (há pelo menos um ano atrás, talvez mais) Amigos - pelo sol que brilha sobre nós neste momento... não decorreram nem três minutos! De repente, próximo ao quadrante celeste onde avistei o estranho objeto da primeira vez, uma forma captou-me, de abrupto, a atenção - a altura elevadíssima nos céus, de modo que precisei firmar com esforço a vista para certificar-me! Era o mesmo! O mesmo bumerangue, caríssimos, que já me surpreendera duas outras vezes, do mesmo ponto onde costumo realizar minhas vigílias de tempos em tempos! A uma ordem peremptória e ansiosa, minha filha correu a pegar o binóculo, após o que custou-me a agonia de alguns instantes até que enfim conseguisse enquadrar o objeto nas lentes cuja capacidade de alcance é bem razoável. Imenso! - calculei, levando em consideração a enorme altura de onde flutuava, aparentemente ao acaso, como se a exibir-se em revoltas e declives ocasionais sob a luz do sol que volte e meia refletia nele um brilho opaco. Cinza, cor de chumbo. O formato, delineando com perfeição um V, cujo ângulo agudo separava em proporções exatas os dois braços do objeto cujo desenho sugere com exatidão de formas um bumerangue gigantesco! Talvez que se tenha demorado uns três minutos plainando assim nas alturas, sob a ansiedade indócil com que eu lutava para mantê-lo no foco nítido que consegui sustentar... para, no fim, acontecer o mais insólito! As lentes - sozinhas! - se desfocaram, para minha perplexidade! Lutei com o binóculo irritadiçamente, girando o monitor na impaciência de recobrar a nitidez da imagem. Mas quando enfim o fiz, segundos depois, o estranho fenômeno já se eclipsara nos céus azuis e límpidos, onde agora se insinavam uns fiapos tênues de névoas esbranquiçadas; e, por mais tenha, nos instantes seguintes, esquadrinhado os ares em todas as regiões adjacentes... nada! O insólito bumerangue, mais uma vez - e após lançar-me em renovado estarrecimento com o modo inusitado com que ressurgia tempos depois, na mesma região dos céus, - desaparecia da mesma forma incompreensível! Como se ali tivesse comparecido com o único fim, aludido no início deste texto, de se fazer lembrar; como se houvesse algum interesse, da parte dos que produzem estes fenômenos, em não deixar, da minha parte, que se "esfriasse o assunto"! Com que finalidade, contudo, é o que se há de especular, diante da extravagância desta situação! Desejaria francamente compreender, e, quanto a isto, estou aberta à troca de idéias e a comentários sobre estes fatos que, via de regra, procuro dividir com interessados no assunto e com leitores habituais dos meus textos. Aliás, ultimamente, de maneira oficiosa, já que ano passado efetivei minha afiliação ao CBPDV, órgão oficial brasileiro de pesquisas de Objetos Não Identificados. Guardo a convicção da impossibilidade da coincidência num repertório de contatos visuais com estas características, onde se repete um mesmo tipo de ocorrência para uma mesma pessoa. Estaríamos, num caso destes, sendo igualmente alvo de pesquisas e de experimentos da parte desses visitantes, por nossa vez? Estaríamos também sendo estudados e observados nas nossas reações, a exemplo do que identicamente fazemos para com estes fenômenos presentes nos relatos dos povos de todos os países? E, se sim, com quais objetivos?! Por estas mesmas razões, sem dúvidas é este assunto do interesse de todos; e é certo também que não sou a única a passar por tais experiências. Desde que empreendi publicar matérias sobre o tema, variadas pessoas já me escreveram relatando acontecimentos parecidos, nalguns dos quais visualizaram nos céus fenômenos rigorosamente semelhantes a este episódio em particular. Se, nada obstante, um dos objetivos destes que volta e meia me visitam céus acima é deixar o assunto fresco nos meus textos e reflexões, atingiram em cheio o objetivo! Pois aí está mais este artigo, no qual compartilho com os leitores o que já começa a se transmudar num repertório extenso acerca do capítulo particular quanto incógnito, relativo ao aparecimento inopinado dos misteriosos bumerangues nos céus! Amor, Christina Nunes
Enviado por Christina Nunes em 03/05/2008
Alterado em 05/05/2008 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |