OBRIGADA, MANOEL CARLOS!...
Ao educarmos nossos filhos, ainda nos primórdios de sua caminhada, mister se faz mostrar-lhes que, para cada acerto ou cada erro maior ou menor, haveremos de nos ver às voltas com suas conseqüências, benéficas ou maléficas.
Com efeito, há erros graves pelos quais pagamos quase que por todo o resto de nossas vidas, assim como incorremos em acertos na primeira fase empreendedora de nossa trajetória enquanto cidadãos cônscios de nossas responsabilidades, que nos revertem belos e luminosos frutos, também para todo o resto da vida.
Uma construção sólida não há de encontrar sustento confiável em fundações de areia.
Em questões de afeto filial, então, prioritária se faz a necessidade de entendimento daquilo que é a base válida de qualquer equilíbrio psicológico e emocional, no quesito familiar: amor; afeto - acima de quaisquer outras considerações eventuais acerca do fator consangüíneo, nem sempre assegurador do desenvolvimento sadio dos menores dentro de um lar.
Sem maiores demoras sobre esta questão que bem vale uma enciclopédia de vida, não me estendo para além de um agradecimento ao novelista Manoel Carlos.
Profundamente grata pela sublime sensibilidade com que abordou um tema tão delicado quanto o vivenciado em "Páginas da Vida"; pela delicadeza extrema com que tratou todas as Nandas, Franciscos, Claras, Helenas e Alex espalhados por este país afora, mergulhados em dilemas rigorosamente idênticos - talvez que piores!
Grata, Manoel Carlos, pela elegância e suma altivez de espírito no trato de dramas tão próximos às nossas vidas, e por tal razão mesma, tão melindrosos!
O meu profundo agradecimento - pessoal!
Lucilla