Zênith

"Estar no mundo sem ser do mundo"

Textos


O MEU HORIZONTE

Vejo meu filho de dezoito anos assistindo, hoje em dia, a saga completa de Star Wars. E mergulho numa viagem ao passado extensa, cheia de significados, que me leva ao começo de tudo.

Eu teria cerca de sete ou oito anos quando aquela imensa coisa luminescente nos céus noturnos do Méier, de forma eliptica, testemunhado por mim e por outras duas meninas, lançou-me pela primeira vez, e talvez que de forma ainda inconsciente para a minha parca compreensão, ao real significado dos bilhões de estrelas presentes nos céus!
 
Foi, aquele acontecimento, o primeiro de uma sucessão estranha de outros posteriores, embora tenham acontecido de maneira menos impactante. Porque nunca mais cheguei a ver de novo algo daquele tamanho, e tão flagrante. Mas, de tempos em tempos, coisas semelhantes aconteciam, conforme foram se passando os anos, até que afinal atingíssemos, com a passagem das décadas, a ocasião do lançamento da saga cinematográfica legendária de George Lucas, que desde então marcara indelevelmente gerações sucessivas de aficcionados. Aficcionados dentre os quais, creio firmemente, muitos contam por razões outras, mais profundas, e plenamente justificadas por fatores semelhantes ao acontecimento que lhes expus agora.

Por detrás daquele festival feérico de efeitos especiais e criaturas bizarras, o universo de George Lucas nos expõe mensagens subliminares que, por aparente coincidência, nos remetem a realidades cujo conhecimento é mais do que oportuno no presente estágio da humanidade. A realidade da vida em todo o universo - em tempos de arquivos militares sigilosos, no território da ufologia, afinal escancarados em vários dos países do mundo, revelando a verdade impactante da visita extraterrena desde há eras seculares em nosso planeta; a necessidade do aprendizado de coexistência pacífica entre uma multiplicidade incontável de raças, colaborando para um bem comum - coisa de que, sejamos francos, nos achamos bem distanciados, sequer sabendo ainda coexistir pacificamente com as diferenças existentes dentre os de nossa própria raça planetária. E a existência da Força, "que cria, une e interpassa tudo e todos em torno de nós": seres, mundos, coisas... "Força que governamos, mas por que também somos governados" - ensinava o mestre Jedi, Obi-Wan-Kenobi. Força cuja existência e realidade, de décadas a esta parte, e em ritmo verginoso, nos vem sendo revelada pela ciência de ponta - simultaneamente pela Física Quântica e por vivências de caráter mediúnico, experienciadas sob diversificadas denominações em todo canto do mundo, atestando nada menos do que a verdade da constituição energética indestrutível de todos e de tudo, o que, no final das contas, vem nos confirmar a nossa própria indestrutibilidade!

A nossa eternidade já que "nada se cria, nada se finda, tudo apenas se tranforma!"

Ao final da saga Star Wars, em O Retorno de Jedi,  Luke Skywalker, triunfante nas provas sobre si mesmo, em sua longa trajetória como Jedi em formação, testemunha, prazeroso, a melhor e maior realidade, bem diante de si!

Só ele vê, naquele momento de festa no mundo Endor,  com a derrota do malsinado Império Galáctico: Obi-Wan, Yoda - seus mestres Jedi, em espírito, cercados da linda aura luminescente e azulada! 

E o espírito de Anakin Skywalker, redimido - seu pai! - o vilão Darth Vader, afinal vitorioso também sobre si mesmo, resgatando a sua essência mais valiosa, acima de todos os desenganos cometidos lá atrás, no princípio de tudo, no enredo exibido em A Vingança do Sith!

Foi preciso suplantar o maior e mais perigoso inimigo - como em todos nós - presente apenas dentro de si mesmo! A propensão ao ódio, ao medo, à agressão, com todo o cortejo enganador de sensações a que tantos se abandonam por tempo indeterminado, perdendo-se num vale infindável de desolações cujas raízes, a partir de determinado momento, o ser custa a identificar!...

A vida no Universo. A nossa própria essência, contingências, eternidade!
 
"Navegar no próprio drama e na nossa própria comédia, até desaguar definitivamente no oceano divino!" - nos ensinava, há pouco, André Luiz!

A nossa própria redenção!...

Códigos de Ética Universal, imprescindíveis tanto aqui, neste pequeno mundo-escola de uma só humanidade, quanto lá, no mais além, na infinita comunidade de mundos, cuja extensão universo afora sequer podemos, neste instante, alcançar, por intermédio de um esforço de imaginação!

Comunidades de mundos! Variadas raças e humanidades, coexistindo, de forma mais ou menos pacífica!...

Políticas de coexistência pacífica na Terra... Políticas de coexistência pacífica entre mundos nos céus!

Quanto ainda nos faltará conquistar em nós mesmos, para nos fazermos merecedores de compartilhar, livres e dignos, desta sinfonia infinita de Vida?

Eis o que desejo, com vistas a esta conquista, não apenas para mim e os meus, como também para cada um que evoluí aqui, e em todas as dimensões deste grande e belo planeta azul - porque ainda haveremos de nos reencontrar, em outras plagas interdimensionais, em distantes setores interplanetários:

Que a Força (Deus; o Criador, ou por que nome seja Ele conhecido) esteja com você!

"Que a Força esteja com você!"


Eis o meu horizonte!...

Christina Nunes
Enviado por Christina Nunes em 12/06/2011
Alterado em 13/06/2011
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