GIRASSOL
De vez em quando eu me volto, quando passa o Sol! De vez em quando ele aparece, e aquece a minha vida! De vez em quando eu o avisto, embora escondida; e mesmo em noites - eu e a chuva! - o seu lindo arrebol!... De vez em quando tu me surges sem mandar aviso... De vez em quando te acompanho qual sombra invisível... De vez em quando a tua luz me faz queimar, sensível, e desejar que tu me queiras, sim - de improviso!... De vez em quando a tua visão me faz chorar de amor... De vez em quando o coração pulsa com o teu, soldado! De vez em quando me arrebatas num sonho alado... De vez em quando a ilusão de que é um amor sem dor! De vez em quando temo a morte e a separação. De vez em quando penso: então, qual será o meu destino? De vez em quando o medo de que assim, de inopino, o Sol inteiramente suma da minha visão. De vez em quando eu me extasio quando surge o Sol! De vez em quando me deslumbra o teu bronze dourado! De vez em quando o Sol me olha, de um jeito calado: e sem me ver - me hipnotiza! - qual frio farol... Com amor, (em intenção de São Judas Tadeu) DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO, CÓPIA OU PUBLICAÇÃO SEM A AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA AUTORA. Christina Nunes
Enviado por Christina Nunes em 27/10/2006
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