DA VALIDADE DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Jesus já nos dizia das muitas moradas na casa de meu Pai! E os espíritos superiores, da procedência das milhares de almas reencarnadas em nosso orbe não apenas das dimensões próximas, mas também de outros mundos (Livro dos Espíritos, capítulo 4, parte segunda - Encarnação nos Diferentes Mundos):
Pergunta 172: Nossas diferentes existências corporais se passam todas na Terra?
- Não, nem todas, mas em diferentes mundos. As que passamos na Terra não são nem as primeiras nem as últimas, embora sejam das mais materiais e mais distantes da perfeição.
173 b: Podemos voltar à Terra após ter vivido em outros mundos?
- Seguramente. Já vivestes em outros mundos além da Terra.
176: Os Espíritos, após terem encarnado em outros mundos, podem encarnar neste, sem nunca terem passado por aqui?
- Sim, como vós em outros mundos. Todos os mundos são solidários:o que não se cumpre em um se cumpre em outro.
Só destas respostas extraem-se conclusões bastantes objetivas. Todavia, nas questões 181, 182 temos a explicação contundente para que assertivas atuais da parte de certos confrades menos esclarecidos que se reportam à CUEE, sobretudo contra a validade das obras de André Luiz como Nosso Lar, dentre outras que, a exemplo desta basilar, nos trazem revelações similares, se mostrem de si, quando não, tecidas de maneira bastante precipitada.
Observemos:
181: Os seres que habitam os diferentes mundos possuem corpo semelhante aos nosso?
- Sem dúvida possuem corpo, porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para agir sobre a matéria. Porém, esse corpo é mais ou menos material, de acordo com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. E é isso que diferencia os mundos que devem percorrer; porque há muitas moradas na casa de nosso Pai e, portanto, muitos graus. Alguns o sabem e têm consciência disso na Terra; outros não sabem nada.
182: Podemos conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes mundos?
- Nós, Espíritos, só podemos responder de acordo com o grau de adiantamento em que vos encontrais. Portanto, não devemos revelar essas coisas a todos, visto que nem todos terão alcance de compreendê-las, e isso os perturbaria.
☼ À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste se aproxima igualmente da natureza espírita. A matéria torna-se menos densa, ele não mais se arrasta em sofrimento pela superfície do solo, as necessidades físicas são menos grosseiras e os seres vivos não têm mais necessidade de se destruírem mutuamente para se alimentar. O Espírito é mais livre e, para atingir coisas distantes, tem percepções que nos são desconhecidas. Ele vê pelos olhos do corpo o que apenas pelo pensamento podemos imaginar.
A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres em que estão encarnados. As paixões brutais se enfraquecem e o egoísmo dá lugar a um sentimento fraternal. É desse modo que, nos mundos superiores à Terra, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias não têm motivo, porque ninguém pensa em fazer o mal a seu semelhante. A intuição que têm do futuro, a segurança que uma consciência livre de remorsos lhes dá, fazem com que a morte não lhes cause nenhuma apreensão, por isso a encaram sem temor e a compreendem como uma simples transformação.
A duração da vida nos diferentes mundos parece ser proporcional ao grau de superioridade física e moral desses mundos, e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, menos está sujeito às alternâncias e instabilidades que o desorganizam. Quanto mais puro é o Espírito, mais livre das paixões que o destroem. Esse é ainda um benefício da Providência que, desse modo, abrevia os sofrimentos.
E ainda, na resposta à questão 186:
Há mundos em que o Espírito, deixando de habitar um corpo material, tem apenas como envoltório o perispírito?
- Sim, há. Nesses mundos até mesmo esse envoltório, o perispírito, torna-se tão etéreo que para vós é como se não existisse. É o estado dos Espíritos puros.
Ora, amigos! Temos na própria Codificação, por conseguinte, que habitamos variados mundos, mesmo anteriormente às reencarnações terrenas! Que tal ordem de fatos é circunstância natural no processo evolutivo de todas as almas. Que a matéria que reveste o corpo do Espírito mais evoluído, o perispírito igualmente, se torna mais diáfano, acompanhando seus progressos íntimos sucessivos, não mais acontecendo que se arraste sobre o solo grosseiro, e vendo com os olhos o que somente em pensamentos podemos imaginar!
Tendo, pois, em conta que as leis regentes da existência da materialidade corporal são as mesmas de toda e quaisquer manifestações materiais, como não tomar a regra pela causa também no que diz respeito ao ambiente dos mundos para os quais se encaminham os Espíritos em evolução, em obediência à sincronia que se pede entre o habitat e os que para todos estes destinos se encaminham?
Na questão 181, os Espíritos comunicantes dizem explicitamente, sem meios termos: Sem dúvida possuem corpo, porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para agir sobre a matéria. Porém, esse corpo é mais ou menos material, de acordo com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. E é isso que diferencia os mundos que devem percorrer(...)
A que matéria, pois, se referem, ao mencionar que é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para agir sobre matéria? Que outro entendimento nos resta da simplicidade desta explicação, ainda que noutro trecho da explanação afirmem que ainda não podem nos dizer tudo, senão no momento em que enfim nos vejamos prontos para entender?
Resta óbvia a conclusão pela existência de outros mundos e ambientes destinados à continuidade da evolução humana. E superiores; não erroneamente criados psiquicamente por espíritos inferiores, como pretendem alguns, já que partir deste pressuposto implicaria, de acréscimo, em se deduzir que também nosso plano material possivelmente fora criado por espíritos inferiores com a finalidade de abrigar nossa humanidade ainda atrasada; um contrasenso para com a obviedade da maravilha criativa explícita em nosso orbe terreno, belo, maternal e pródigo! Mundos e dimensões estas condizentes com cada grau de pureza espiritual; com cada perfil de sutilização física e moral do seres, apenas não detalhados explicitamente porque, certo, à época da Codificação entenderam os Espíritos comunicantes que ainda não era a hora de se expor tudo!
Recordo-me de um sonho lúcido ocorrido tempos depois da desencarnação de meu avô. Aparecia-me todo arrumadinho, a aparência mais moça, as roupas ao seu gosto de reencarnado. Trazia-me um saquinho de biscoitos, aliás como era seu hábito de presentear os familiares com estas miudezas, dizendo serem "do lugar onde estava agora, muito gostosos". Perguntava pela minha avó. Eu respondia estar ela em Petrópolis; fora levada para lá por causa da depressão depois do seu passamento, ao que ele respondia que fora uma boa iniciativa. No dia seguinte, logo no café da manhã, e para meu susto, minha mãe me contou que recebera um telefonema de minha tia contando que levara, de fato, minha avó para Petrópolis, por causa de seu mal estar. Coisa que fora saber antes de despertar - pelo meu avô desencarnado, trazendo-me biscoitos!
As conquistas da Transcomunicação Instrumental, com suas técnicas de gravação de sons e imagens das dimensões invisíveis, de há muito já nos provam em variados Congressos científicos internacionais e em obras múltiplas, com farta documentação fotográfica, a inquestionável realidade desta exuberância bondosa de moradas na Criação do Universo!
Impossível, pois, refutar André Luiz, e rejeitar a mensagem superior dos trabalhadores de ambas as dimensões da Vida que nos chegam atualmente, justo para renovar e ratificar este importante informe já contido na Codificação.
Pensemos nisto!