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"Estar no mundo sem ser do mundo"

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SOMOS TODOS CONTATADOS

Contatado é o indivíduo que obteve contato de algum grau com visitantes ou objetos de procedência extraterrena. O mais comum são os contatos de primeiro grau, de visualização. Em diversos níveis. Há casos como o Urzi*, em que um italiano sistematicamente vem visualizando e filmando UFOs. Suas filmagens são conhecidas e reconhecidas no mundo inteiro, bem como respaldadas em sua idoneidade por especialistas em análise de vídeo. E há uma variedade incontável de casos mais amenos e anônimos de quem, no decorrer da vida, nalgum momento, ou em vários, viu, fotografou ou filmou algo.

Se a visualização, filmagem ou registro fotográfico se deu de maneira que se pode denominar como interativa, ou seja - como no caso Urzi, em que os UFOs pareciam literalmente posar para a máquina fotográfica ou filmadora, respondendo à disposição do observador de registrar a visualização ou o contato, pode-se afirmar especialmente, e sem muita margem de erro que o indivíduo assim distinguido pela singularidade do fenômeno é um contatado.

Sob estes parâmetros, sou uma contatada. Já tive oportunidade de mencionar minhas experiências de contato de primeiro grau, iniciadas desde a infância, quando tive meu primeiro avistamento de um objeto metálico luminoso imenso nos céus noturnos do bairro do Méier, no Rio de Janeiro. Outras vezes o fato se repetiu de maneira diversificada até aos anos mais recentes, quando, já envolvida conscientemente com o estudo da ufologia, tive minha intenção de visualização correspondida de forma inequívoca, por quatro vezes seguidas no decorrer de dois anos, do meu posto de vigília na varanda de minha residência.

Das quatro ocasiões, obtive uma filmagem. De outras duas, e dominada por grande ansiedade, pude enquadrar no foco de um binóculo potente um bumerangue semelhante ao da filmagem anterior, parado a grande altitude de um quase mesmo quadrante de céu ensolarado, durante tardes de dias de semana. O terceiro objeto, diverso, e no mesmo quadrante do céu, surgiu-me de modo surpreendente e quase absurdo, retorcendo-se no céu, metalizado e a grande altitude - como se feito de um tipo de matéria gelatinosa qualquer em movimento constante, que modificava-lhe constantemente o formato.

De tudo que se observa da fenomenologia ufológica, o que diferencia o contatado de fato é esta característica de interatividade. E eis aí a razão pela qual intitulei esta matéria afirmando que somos todos contatados. A esta altura, e com base no espantoso fenômeno dos Crop Circles, recrudescido de algumas décadas para cá, sim. Explico-me.

Estudiosos de várias vertentes - historiadores, matemáticos, astrônomos, filósofos, ufólogos, físicos e artistas - em demonstrando ostensivo encanto pelo fenômeno, vem expondo suas conclusões surpreendentes, em associação, inclusive, com dados constantes no Calendário Maia. Os Maias foram uma civilização antiga, cujos códigos vem sendo reiteradamente reproduzidos nos Círculos dos campos de trigo ingleses. Tais estudos indicam a probabilidade bem plausível de que os autores das formações gigantescas, autênticas maravilhas artísticas e geométricamente perfeitas, parecem querer nos alertar para fatos importantes, e próximos de acontecerem à nossa civilização num final de ciclo universal, que se há de concluir até os arremates do ano de 2012.

Indivíduos de sensibilidade, e predispostos a se envolverem com inteireza e honestidade na compreensão do fenômeno se empenham anualmente no esforço de decodificar estas mensagens pictografadas estupendas, alcançando insights e conclusões de probabilidade pelo menos admissíveis. Enceta-se, assim, curioso quão instigante diálogo entre estes que assim são receptivos às implicações da novidade única na história recente da humanidade, e aqueles que, de dimensões ou quadrantes desconhecidos do universo, de cima de sua inquestionável superioridade evolutiva, aparentemente nos tentam alertar para algo grande que há de nos catapultar para um passo à frente do percurso da raça humana - um grande salto consciencial, no sentido de se lidar com a Vida de uma forma mais sábia do que a que vimos empregando até aqui, com consideráveis riscos destrutivos para nosso mundo e nossa própria civilização.

É nesta conjuntura global dos recados transmitidos pelos Crop Circles, de forma absolutamente democrática, à toda humanidade, que quero significar que, a esta altura de nossa estadia neste mundo, podemos todos nos considerar devidamente contatados por estas civilizações indubitavelmente superiores à nossa - em dependendo, naturalmente, do modo como nos posicionemos individualmente a este convite: receptivos ou refratários? Investigativos, ou céticos? Sob um ângulo de percepção mais espiritual ou científico?

Não importa! O fato definitivo é que após séculos durante os quais nos restaram sinais evidentes de que os antigos também avistavam nos céus fenômenos que os conduziram à certeza da vida para além de nosso planeta, enfim temos uma manifestação mais ostensiva - franca, direta, e a cada ano mais flagrante - de que, sim! Eles vivem espaço afora, em dimensões das quais não compreendemos ainda as condições, ou em orbes distanciados; talvez tendo semeado a vida neste nosso mesmo mundo, talvez não. Mas, ao que parece, se preocupando com o rumo perigoso que imprimimos ao equilíbrio planetário, e, por alguma razão ainda indistinta, em nos alertar a tempo para acontecimentos de magnitude cósmica em iminência, que, somados aos resultados da incúria das atitudes humanas, haverão de afetar severamente todo o nosso modus vivendi de uma maneira geral, daqui a apenas pouco mais de dois anos!

De uma perspectiva pessoal, assim como o protagonista do caso Urzi e tantos outros, posso tranquilamente sedimentar certezas, com base no que vi no decorrer de todos estes anos, e que eventualmente ainda vislumbro céus afora, quando menos se espera. Mas expandir a consciência do cotidiano aparentemente definitivo, tacanho e imutável para manter-se aberto de forma mais ampla ao que vem se dando pelo planeta afora - para citar apenas os Crop Circles, além do volume monumental de documentos autênticos de registros em foto e vídeo de UFOs, todos presentes, literalmente, em incontáveis países década após década, todavia - isto é assunto pessoal de cada um!

E premente! Que com o lado benvindo da globalização através de recursos como a internet cada qual se conscientize do que lhe cabe, e daquilo que, em absoluto, lhe convém - quando não, por mera precaução -para que nos coloquemos de sobreaviso para o que vem, num futuro muito próximo.

Não esperemos que os veículos oficiais da mídia o façam por nós. Porque é bem provável que, ante certas certezas, o que convenha a alguns seja delegar a humanidade, até a hora final, a alguma espécie de sono malsão, que lhe roube a oportunidade de estar alerta justo no momento único, em milhares e milhares de anos, do salto desta para uma outra realidade melhor!

*Antonio Urzi, de Milão, que há anos vem registrando vídeos impressionantes de UFOs que pairam próximos, em variadas oportunidades, como se posando para filmagem e fotografia. Vide videoteca no site da UFO.
Christina Nunes
Enviado por Christina Nunes em 05/08/2010
Alterado em 05/08/2010
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