ADEUS...
Volto ao meu lugar de origem
após uma longa vertigem
em locais que não são os meus...
Modo de dizer, somente,
pois devemos guardar sempre em mente:
que todos pertencem é a Deus!
É que eu resido em paisagens
onde o existir e as mensagens
permitem mais vida e visão...
Sem sombras, com acesso à verdade
daí toda a ânsia e a saudade
de dias sem desilusão!...
Vou indo, qual pássaro etéreo,
à nascente do meu refrigério
que não é um local conhecido...
É estado acordado de alma,
recuperação plena da calma
que, antes, havia perdido!
Estou retornando à essência:
à autêntica, à certa aparência
de tudo e de todos, de mim!
Não estou a ditar despedidas;
é claro e sem meias-medidas:
de nada eu proclamo o fim!
Só estou retornando ao meu céu:
lugares, um amor sem véu...
Louvores, alegrias, luzes...
Sem embargos, aqui estou visível,
e aquele, talvez mais sensível,
me enxergue sem os velhos capuzes!
Em 27 de agosto de 2006
Com amor,
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