Zênith

"Estar no mundo sem ser do mundo"

Textos


AMOR OU ÓDIO?

As energias às vezes nos transmitem recados; energias embientais, individuais, ou mesmo íntimas. Ando captando alguns recados energéticos.

Tenho a consciência de que, ultimamente, ando meio "pegajosa". Poemas de amor, artigos sobre o amor, pensamentos de amor...amor...amor...amor!

Há um ditado, certo ou errado ao sabor das circunstâncias, que reza: tudo demais enjoa! Concordo! E nem quero pretender que a imposição de um estado íntimo particular responsável pelos meus escritos nos últimos tempos cabe a todas as mentalidades e corações. 

Então, em assim pensando, graças a Deus pela existência do livre-arbítrio! Que leiam sobre amor e o apreciem os que comigo compartilham, neste instante, os mesmos sentimentos e recordações especiais que me tomam neste período. Os que assim não se encontram, mas sim dominados pela gama imensa de universos emocionais outros, dispõe, neste e n`outros endereços da net e da mídia, de mundos infindáveis das emoções na palavra escrita, em todas as línguas possíveis, que vão do humor ao desamor, da alegria ao ódio...

Mas que não tomem estas palavras, os meus leitores e colegas, como uma reclamação, pois longe passa disso a minha intenção neste momento! Trata-se de constatação; não mais...Talvez que mesmo um pedido de desculpas aos que me lêem com frequência, por eu andar meio repetitiva como uma adolescente apaixonada, a falar de amor, amor, amor...É que sempre fui assim - e são, as poesias que publico - a maior parte delas talvez! - transcrições de meus antigos poemas, redigidos mesmo na época da adolescência!

Por outro lado - lembrei,  faz pouco - que se aproxima o quinto aniversário do onze de setembro - um dos mais macabros atestados de incúria, insanidade, ódio e desamor da história da humanidade de todos os tempos!

Portanto, e tendo em conta isso - esta data, cujos episódios sangrentos me abalaram de modo fulminante, marcando-me a ferro e fogo as emoções e o espírito impressionável - fico imaginando se não é a proximidade deste marco triste da trajetória humana uma justificativa bem aceitável para mim mesma, e para o círculo vicioso de energia  amorosa no qual, voluntariamente, me meti nos últimos tempos...

Fico pensando se, em tempos de tanto ódio, não seria, ainda e sempre, preferível escrevermos a respeito, e falarmos e louvarmos, incansáveis, e a plenos pulmões, e de todas as formas possíveis, o amor.

Com o meu carinho a todos,
 
Lucilla 


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Christina Nunes
Enviado por Christina Nunes em 25/08/2006
Alterado em 26/09/2006
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