A INFANTILIDADE DE UM JULGAMENTO
(PARA ENE MATHIAS - EPÍLOGO)* O dia-a-dia de um escritor cria às vezes situações impossíveis, que pedem esclarecimentos, por mais se queira deixar de lado energias entrecruzadas desnecessárias por falta de finalidade útil. Ainda agora, por ocasião de um texto, alguém, por talvez achar dificuldades momentâneas em postar na minha página, alegou que eu não abrira os comentários, forçando o leitor a postá-los diretamente em forma de texto no Recanto, e julgando tal suposta atitude da minha parte uma infantilidade. Ponhamos os pingos nos is e os comentários em locais oportunos, para fazer um pouco de pilhéria. Todo mundo anda muito sério - e se levando muito a sério. Quem me conhece durante o tempo de participação neste portal deve saber que, sem ser nenhum best seller, todavia faço o que mais amo nesta vida após minha família: sou escritora profissional. Realizo esta grata atividade que me rende livros anualmente, e, junto, a impagável satisfação de interagir incessantemente com leitores, nos vários sites onde publico, ou em decorrência de publicações em revistas, livros, periódicos dentre outros. De modo que, meus amigos, é sempre um prazer renovado interagir aqui, com Recantistas ou visitantes, desde que de forma afável, madura e construtiva... e o único e exclusivo motivo que porventura determinaria bloqueio de mensagens na minha página seria agressão fortuita, desrespeito ou ofensa - que ninguém, convenhamos, tem obrigação de aturar. É apenas um esclarecimento. Fica comprovada a patente infantilidade inerente ao ato de se julgar precipitadamente a atitude alheia. Deixo minha gratidão à atenção dispensada. * Explicação posterior: A quem possa interessar, ainda que por mera curiosidade, ou por conhecer a destinatária desta missiva, entre outros, o móbil maior desta história, gostaria de acrescentar, a benefício de esclarecimento, que apenas posteriormente ao seus comentários inconvenientes, e de resto postados desde o início na capa deste Portal - expondo inconvenientemente o meu nome a respeito de uma banalidade desta monta, e ademais motivada por um mal entendido e ocasional disfunção no sistema do site, - é que de fato bloqueei os comentários dela na minha página, já que, convenhamos, e como foi ressaltado acima, ninguém tem obrigação de aguentar a pretexto de nada o ser molestado por indivíduos que viajam nas suas idéias malfeitas sobre o próximo, usando isto como pretexto para ataques e agressões gratuitas de maior ou de menor grau. Só depois de postados aqueles textos absurdos é que me dignei explicar o provável mal entendido, de vez que comentários outros houve de que estavam existindo dificuldades de posts nos textos, bem como - e claro! - tratar de responder a altura, embora ainda me revestindo de paciência, àquelas alusões quase hilárias sobre o meu "medo" de receber comentários nas minhas páginas ou sobre a "infantilidade" desta minha atitude. A fartura de comentários nas minhas páginas, destarte, e a qualquer um que se digne verificar, é o maior desmentido a esta alegação. Mantenho exclusão apenas a comentaristas externos e a alguns internos e que já se mostraram inconvenientes - felizmente poucos! E se o tema ufológico assim e tanto desagrada e contraria a alguns, deveriam estes se limitar a expressar suas discordâncias com distinção de trato, e não inventando subterfúgios e ataques descabidos aos autores de textos sobre o assunto apenas compelidos por esta discordância. Lamentei sinceramente o ocorrido, em princípio, por já ter travado antes contatos amistosos com esta pessoa no decorrer dos anos aqui mesmo, agora sendo arrastada a tal mal estar com a mesma por um pretexto tão fútil. Todavia, com a continuidade e a deselegância com que a referida Recantista lidou com o episódio, deixei de lado os lamentos e houve que me posicionar à altura, expondo desta forma a mais, e passados alguns dias, de vez que só então deparei com a risível continuação do bate-boca inútil no texto a meu respeito que nomeou como de número III. No mais, ressalto minha franca satisfação na participação deste site onde conto com inúmeras e preciosas amizades, em convivências de altíssimo nível, onde igualam em talento e sensibilidade incontáveis escritores, e onde - isto é fato, e cabal! - não deveria caber espaço a iniciativas tais como essas, fundamentadas em possíveis antipatias pessoais, frustrações, irritações, discordâncias ou outros. Comentários e críticas sempre são benvindos, e razão de crescimento mútuo - todavia, quando externados sobretudo com elegância, e, se não com conhecimento de causa acerca daquilo que se discorre nos temas aqui escritos, ao menos com a educação e o respeito devidos a todos. Forte abraço. Grata pela atenção dispensada ao caso, incluindo possivelmente os donos e administradores do site. Christina Nunes
Enviado por Christina Nunes em 03/10/2008
Alterado em 06/10/2008 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |